Diga-se que já não era sem tempo...afinal de contas, isto não é só ler...há que contribuir para o sucesso colectivo!
:P
Pois então, houve um género de concurso de honestidade, o qual contou também com a participação nacional. E tendo em conta as últimas participações nacionais relevantes, (aqui, aqui ou mesmo aqui), diga-se que não defraudou! Afinal...manteve a média!
Vejam a notícia...
Lisboa não ficou nada bem vista num "teste mundial de honestidade" promovido por várias revistas internacionais, a ser publicado na próxima edição da Reader's Digest.
Recorrendo a telemóveis, estrategicamente 'perdidos' em locais públicos de 32 metrópoles mundiais, repórteres avaliaram as atitudes dos que os encontravam.
A capital portuguesa ficou num pouco honroso 28.º lugar. Pior só mesmo Amesterdão, Bucareste, Hong Kong e Kuala Lumpur.
No extremo oposto, com os cidadãos mais conscientes, destacaram-se Liubiliana, Toronto e Seul.
A armadilha em Lisboa foi montada por jornalistas da Reader's Digest, que esperaram, escondidos, que as pessoas encontrassem os telemóveis, e que depois lhes ligaram.
O objectivo era saber se concordavam em devolver os aparelhos, se faziam alguma chamada enquanto os tinham em sua posse e se, efectivamente os entregavam.
Nalguns casos, os aparelhos foram desligados de imediato. Noutros, a pessoa chegou a marcar um encontro para a entrega, mas nunca apareceu.
Mas também houve bons samaritanos. E muitas vezes pessoas aparentemente mais fáceis de tentar, como um desempregado de 44 anos que correu a devolver o telemóvel a uma repórter que o tinha deixado no banco de um centro comercial.
Porém, do 30 telemóveis de média gama, abandonados em vários pontos da cidade, só 15 foram devolvidos.
Uma "taxa de honestidade" de 50%, bastante abaixo da média global, que se cotou nos 67%.
Devoluções "são muito raras"
Mesmo assim, atendendo à experiência das operadoras portuguesas com este tipo de casos, até não se pode dizer que o balanço tenha sido mau de todo: "São muito raras as situações em que as pessoas se dirigem às nossas lojas para entregar telemóveis que tenham encontrado", disse ao DN fonte da TMN, operadora que conta com mais de 5,7 milhões de clientes activos.
" O mais frequente é ficarem com os aparelhos", contou.
E a dificuldade em encontrar o proprietário não serve de desculpa. Mesmo que um telefonema para um dos números da lista de contactos não resolva o problema, hoje em dia muitos
hoje em dia muitos pré-pago, estão identificados: "Caso seja entregue um equipamento numa qualquer loja TMN, a própria TMN procede a uma pesquisa na base de dados dos seus clientes com vista à identificação do legítimo titular do equipamento. Uma vez identificado o proprietário, a TMN entra de seguida em contacto com ele".
hoje em dia muitos pré-pago, estão identificados: "Caso seja entregue um equipamento numa qualquer loja TMN, a própria TMN procede a uma pesquisa na base de dados dos seus clientes com vista à identificação do legítimo titular do equipamento. Uma vez identificado o proprietário, a TMN entra de seguida em contacto com ele".
28º em 32 países...! Sempre nos píncaros das classificações...!
:)
:)
3 comments:
e será que entregando na loja, eles entregariam ao legítimo dono? Se se fizesse uma pesquisa a esse nível, os resultados também seriam idênticos...
por acaso nunca encontrei nenhum telemóvel perdido, mas tentaria entrar em contacto ou entregaria numa loja...
mas também não dizem quem eram os outros países!!! se calhar não compararam com países do nosso nível: Albânia, Moldávia, Marrocos, Madeira, Quirguistão,...
as pessoas têm sempre a desculpa: "Eu ia entregar na Polícia, mas com estes últimos acontecimentos..." ou então "Eu ia levar à loja, mas tem de se tirar senha e perco muito tempo"
Já tinha ouvido falar deste estudo e realmente foi muito triste para nós. Li no Reader's Digest que no Japão são bastante honestos. Entregam tudo o que encontram, desde animais de estimação, a pacotes de pastilha abertos e pasmem-se Dinheiro!!! Têm nos perdidos e achados milhares de ien's!!! E nós? Nada! :p
heheh
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